
Bem atrás do tradicional hotel Principe di Savoia, na região da Porta Garibaldi, está nascendo uma nova Milão. Uma Milão mais moderna, cheia de arranha-céus (para os padrões italianos, não nova-iorquinos, claro) e com arquitetura futurista. O primeiro grande expoente desse movimento é o conjunto de prédios projetados pelo arquiteto César Pelli, que abrigará a sede do banco UniCredit a partir de junho. Com 231 metros de altura, sua estrutura de aço e vidro é a mais alta da cidade e também a mais sustentável – terá captação da água das chuvas para reuso e sua estrutura permite redução do consumo de energia elétrica.
Mas quem olha ao redor vê que este é só o começo. Andaimes, canteiros de obra e tapumes estão por todo lado na região. Inclusive a poucos quilômetros dali, no antigo quarteirão que abrigava a Feira de Milão, onde um outro centro misto, com prédios comerciais e residenciais assinados por Zaha Hadid, Daniel Libeskind e Arata Isozaki, batizado CityLife, está sendo finalizado.
Sem dúvida, obras como estas, caminhando a todo vapor, apesar da crise europeia, mudarão a paisagem da cidade em poucos anos e darão ainda mais força e brilho à capital da moda e do design italiano no século 21.
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