Que me perdoem aqueles que ainda torcem o nariz quando o assunto é cachaça, mas vocês estão muito por fora. Não tem nada mais delícia do que pontuar um happy hour com os amigos com uma branquinha de boa procedência. E olha que a tarefa tem se tornado das mais difíceis. Basta ver o tamanho da carta do restaurante Mocotó, do bar Filial ou do Empório Sagarana (para citar alguns).
Prova de que a nossa bebida mais típica pode fazer frente a outros destilados amplamente utilizados na coquetelaria, foi a ação promovida peça Ypióca durante a Copa do Mundo, que reuniu 11 craques da mixologia para criar drinques que fossem muito além da caipirinha. O resultado não poderia ter sido melhor.

O mestre Derivan Ferreira, do bar Número, se inspirou no clássico “Iracema”, de José de Alencar, para fazer uma mistura com mel, cachaça, licor de gianduia, creme de leite e castanha de caju. Jean Ponce, do D.O.M e do bar Riviera, apostou em um “drink de evolução” (nunca tinha ouvido falar nisso) com Ypióca Ouro Reserva Especial, licor de caramelo, vermute, casca de limão e pó de beterraba.

Rafael Mariachi, do Anexo São Bento, valeu-se de cajuína, bitter de chocolate, limão, cachaça e flor de sal para criar o Cajurita, servido em taça Martini. E Laércio Zulú, o La Maison Est Tombée, fez um Sour da Terrinha com cachaça ouro, xarope de castanha-do-Brasil, limão galego, clara de ovo, bitter e farofa de castanha com urucum.
Infelizmente, as criações já não fazem parte dos menus dos respectivos bares e restaurantes por ter se tratado de uma ação pontual, mas quem quiser celebrar o dia da cachaça testando alguns drinks com ela, em casa, encontra receitas nos vídeos abaixo.
Leia também:
– Happy hour saudável no The Gourmet Tea
– Chocolate com vinho
Deixe um comentário